As pessoas que estão mais próximas de nós, aquelas que nós mais amamos, são as que têm maior capacidade de ativarem as nossas emoções mais profundas, sejam elas agradáveis ou desagradáveis. Normalmente, os conflitos com as pessoas que mais amamos são os de mais difícil resolução, devido aos laços afetivos, à história e às vivências em comum. Não fomos habituados a mostrar aos outros aquilo que sentimos, pelo contrário, ensinaram-nos a esconder as nossas emoções. Quantas vezes nos disseram “cala-te!” em vez de nos perguntarem “porque é que estás zangado?”, “o que é que precisas?”.
Quantas vezes dissemos “sim” a alguém, quando, na verdade, o que nos apetecia era dizer “não”? Porque é que o fazemos? Precisamos de aprender responsabilizarmo-nos pelos nossos pensamentos, pelas nossas palavras, pelos nossos sentimentos e pelas nossas ações, e a desresponsabilizarmo-nos pelos pensamentos, pelas palavras, pelos sentimentos e pelas ações dos outros.
Precisamos de aprender a comunicar de uma forma honesta, desde um ponto de vulnerabilidade, porque é aí que está a chave do teu poder.
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