O que é a Comunicação Não-Violenta?

A Comunicação Não-Violenta foi criada por Marshall Rosenberg,  em sintonia com os movimentos de luta pelos direitos civis dos negros norte-americanos, principalmente na década de 60. Sendo difícil a sua definição, poderíamos dizer que “É uma arte de viver em Paz, comigo e com os outros” ou “É uma forma de expressar o meu ponto de vista que aumenta a probabilidade de eu ser escutado como eu quero” ou “É uma forma de falar que  aumenta a probabilidade de receber escuta compassiva e ver satisfeitas as minhas necessidades, em harmonia com as dos outros” ou “É poder escutar o que poderia ser entendido como um julgamento, crítica, ataque verbal, culpabilização… de tal forma que eu consigo escutar as sensações e necessidades do outro sem me pôr na defensiva, e poder resolver mal-entendidos” ou “É uma forma de comunicar cujo propósito é criar uma qualidade de conexão através da qual desfrutamos de uma contribuição mútua”…

É uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e de transformação pessoal e social. Tem sido usada na resolução de conflitos entre países (Israel, Nigéria, Croácia…), entre pessoas (incluindo conflitos entre casais) e, também, conflitos internos connosco próprios (ansiedade, depressão…). Está na base do desenvolvimento de novos sistemas de justiça – justiça restaurativa – não mais baseado na culpa e na punição, mas, antes, na reparação dos danos e na restauração da confiança entre as partes. Tem sido usada em escolas, nos estados unidos e em alguns países europeus, onde a cultura de domínio e de “poder sobre…” as crianças e os jovens é substituída pela prática do “poder com…”. É também utilizada em algumas empresas, que funcionam num novo paradigma económico, “Win-Win”, baseado na vantagem para ambas as partes.

 

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